Oi gente! Resolvi fazer um post com algumas dicas de livros que tem animais como protagonistas. Escolhi 8 livros que eu já li e gostei muito. Vou dar só as informações básicas sobre cada um senão o post fica enorme! Espero que gostem das sugestões! 1- Um gato de rua chamado Bob - Autor: James Bowen. Editora: Novo Conceito. A história de um músico das ruas Londres que encontra em um gato seu melhor amigo e sua salvação. Devorei o livro em 3 dias. O filme inspirado estreia amanhã (29/12) nos cinemas.
2- A arte de correr na chuva - Autor: Garth Stein. Editora: Ediouro. Já indiquei esse livro no instagram. Conta a vida de Denny, um amante das corridas automobilísticas e seu crescimento como pessoa, como profissional e a formação de uma família. Tudo pelo ponto de vista de seu cachorro, Enzo. Super diferente e fofo! 3- Dewey, um gato entre livros - Autor: Vicki Myron. Editora: Globo. Outra história real, Dewey apareceu na caixa de devolução da biblioteca de Spencer, Yowa (EUA) e virou morador do local, além de atração da cidade. 4- Wesley, a incrível história de amizade entre uma garota e sua coruja - Autor: Stacey O'Brien. Editora: Globo. A história é contada pela bióloga Stacey que conviveu com Wesley durante 19 anos. É um livro muito interessante pra quem gosta de aprender sobre a natureza animal, curiosidades e a capacidade de se doar a outro ser. 5- Diga trinta e três - Autor: Nick Trout. Editora: Ediouro. O veterinário Nick Trout conta casos reais de sua vida profissional, alguns cômicos, outros mais tristes. Muito gostoso de ler. 6- Duda, a reencarnação de uma cachorrinha - Autor: Tanya Oliveira. Editora: Lumen. Livro espírita conta como uma família acredita que sua falecida cachorrinha volta para encontrá-los em outra encarnação. 7- Marley e eu - Autor: John Grogan. Editora: Ediouro. Dificilmente alguém nunca ouviu falar sobre Marley, seja o filme ou o livro. É daqueles que você ri, chora, fica nervoso. Uma leitura quase obrigatória pra qualquer um que ame cachorros. 8- Cachorros encrenqueiros se divertem mais - Autor: John Grogan. Editora: Ediouro. Do mesmo escritor de Marley e eu, esse livro traz uma coletânea das crônicas escritas por John Grogan para o jornal The Philadelphia Inquirer.
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Livro do escritor inglês David Nicholls, Um dia é publicado no Brasil pela Intrínseca e tem 318 páginas (a edição que eu li foi a econômica). Esse livro foi adaptado para filme com Anne Hathaway no papel de Emma e Jim Sturgess interpretando Dexter.
Emma e Dexter são amigos que se conhecem na formatura da faculdade e a partir daí acompanhamos o desenvolvimento de suas vidas e seus relacionamentos. A história é contada de forma diferente, mostrando apenas um dia no ano na vida deles (15 de julho de 1988 a 2007), sendo cada ano um capítulo. Nunca tinha lido um livro com esse tipo de narrativa, confesso que demorei um pouco pra pegar gosto pela história, mas você acaba se envolvendo com os personagens sem perceber. O lado ruim é que às vezes você quer saber o que vai acontecer no dia seguinte, mas nem sempre tem a resposta no próximo capítulo e aí você tira suas conclusões. O lado muito bom é que você acompanha a história a longo prazo, e não apenas um momento nas vidas deles. Eu gostei muito da leitura, do meio pro fim eu não conseguia mais largar o livro de tanta curiosidade. Agora vou procurar o filme e ver como ficou. Resumo: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. As manhãs de Marina são sempre iguais: levanta as 6:30h, come um pão e toma um chá (o sabor pode variar), se arruma e sai pra trabalhar. Ela entra as 8h no “Momento Café” onde serve clientes até as 17h.
Marina pega o ônibus da linha 153, que passa quase sempre no mesmo horário. O motorista, Seu Edmundo, já virou um conhecido. Ela sobe no ônibus, o cumprimenta e quase todo dia ele faz a mesma brincadeira: - Gostei do visual hoje, Marina! – Ele se refere ao vibrante uniforme amarelo que os funcionários do Momento Café usam. Ela nem sempre está de bom humor e às vezes responde apenas com um resmungo. Mas na maioria das vezes ela dá uma risadinha. Em uma sexta-feira Marina percebe que o ônibus está demorando pra passar. Quinze minutos depois ele finalmente chega. Ela sobe no ônibus e vê que o motorista não é o Edmundo. - Com licença, cadê o Edmundo, motorista desse ônibus? - Ele foi transferido pra outra linha, moça. Agora ele dirige o 185. Marina assente e passa pela catraca. Os dias passam e o motorista novo continua tratando ela como uma estranha, não a cumprimenta nem pergunta seu nome. Quinze dias depois da mudança, ela se cansa e anda até o ponto onde passa o 185. Espera e quando finalmente ele passa, ela faz sinal e sobe. Seu Edmundo fica surpreso: - Marina, você nesse ônibus? Mudou de emprego? - Não, Seu Edmundo. Mas estava morrendo de saudade! Ninguém mais fala da minha roupa! – Ela diz fazendo um pouco de drama. - Menina, mas nesse ônibus você vai descer bem mais longe do trabalho. - Mas vale a pena! – Ela diz já esperando a brincadeira com o uniforme dela. E ele faz, claro. E agora uma vez por semana Marina vai até o ponto mais longe e pega ônibus com Seu Edmundo, porque certas tradições devem ser mantidas. E, segundo ela, ainda vale como exercício físico! Se tem uma coisa que a gente vive ouvindo e já sabe é que antes de amar outra pessoa precisamos amar a nós mesmos. Então por que ainda ficamos em relacionamentos que não tem futuro?
Infelizmente, ás vezes só amor não é suficiente. Existem horas em que precisamos ser mais racionais do que emocionais e tomar atitudes que vão doer muito agora, mas que doeriam bem mais lá na frente se não agíssemos hoje. É muito díficil terminar um relacionamento quando as duas pessoas ainda se amam, mas certas situações exigem força e coragem. Por exemplo, há casos onde as pessoas não querem as mesmas coisas pro futuro (um quer casar e formar família enquanto o outro quer rodar o mundo); ou um namoro em que os dois se dão bem, mas um ainda se sente incompleto (aquela sensação de que falta alguma coisa); aqueles relacionamentos destrutivos, em que há ciúme excessivo, violência (verbal ou física), abusos em geral; quando as duas pessoas estão em fases diferentes da vida (um quer festas e baladas e o outro quer sossegar em casa). Qualquer situação que tire sua paz, que te faça questionar seu futuro, deve ser levada a sério. Não estou falando de terminar por causa de uma briga boba, mas se o namoro inteiro vira só brigas, aí é diferente. Então ame a você mesmo mais do que você ama qualquer outra pessoa. Ponha sua felicidade como prioridade e tente agir de maneira justa com você e com o outro também. Julia vinha se sentindo estranha nos últimos dias. Tinha aquela ansiedade que dói na garganta. Seu primeiro encontro com Guilherme estava finalmente chegando. Ela havia esperado muito por isso. Gostava de Guilherme há algum tempo, mas ele tinha namorada. Júlia guardou seu amor pacientemente, com esperanças de que se fosse pra ser, então esse namoro não iria durar.
Dito e feito, Guilherme e a namorada terminaram tudo, aparentemente ele era muito “calmo” pra ela. Perfeito pra Júlia, que não queria nada além de uma vida calma e feliz. A aproximação entre os dois foi natural e logo ele a convidou pra sair. Combinaram no próximo sábado, cinema e jantar. Ele a buscaria em casa e tudo seria perfeito, como ela imaginou. Roupas, sapatos, perfumes, maquiagens, bolsas, cabelo. Isso foi tudo o que ocupou os últimos dois dias dela. A hora chegou, ele foi pontual, Júlia gostou disso. O encontro aconteceu, o encontro acabou. Sem faíscas, sem borboletas no estômago. Júlia ainda se sentia estranha, a ansiedade não a deixava dormir. Sim, o Guilherme ainda era o culpado disso. O próximo encontro estava chegando e ela não sabia como dizer que não queria mais sair com ele. Clarice segura a pequena embalagem em suas mãos. Fica olhando pra ela durante vários minutos, como se isso fosse mudar aquela situação.
- Se você não esta pronta pra saber, não precisa fazer agora. A gente espera mais um pouco. - Não da mais pra esperar Rafa, um mês! Nunca atrasei tanto na vida. É só que uma vez que soubermos o resultado, não tem mais jeito. Vai ser real e vamos ter que lidar com isso. Não sei se sei lidar com isso agora. Rafael abraça Clarice e diz: - Você sabe que não vai lidar com nada sozinha né? – Clarice apenas balança a cabeça afirmativamente, pensando no quanto sua vida pode mudar em alguns minutos. – Olha, se você quiser, eu te dou a mão enquanto você faz xixi. - É uma oferta generosa Rafa, mas essa eu passo, obrigada. – Ela tenta fingir uma risada descontraída, pensando que gostaria de estar um pouco mais tranquila, assim como ele. – Pronto, vou acabar logo com isso, vou fazer! – Ela pega a embalagem e, decidida, vai pro banheiro. Dois minutos se passam e nada, ela não abre a porta nem fala nada. – Tudo bem ai dentro, Cla? Clarice abre a porta do banheiro e põe só a cabeça pra fora enquanto diz: - por acaso quando você foi comprar o teste na farmácia você não comprou também absorvente? A famosa história que inspirou o filme Up - altas aventuras. O livro é escrito por Barry Martin com a colaboração do jornalista Philip Lerman, tem 233 páginas e é publicado pela editora Sextante.
Barry trabalha como superintendente de obras em Seattle e foi designado para supervisionar a construção de um shopping onde mora uma senhorinha bem teimosa chamada Edith Wilson Macefield. Barry tem o costume de conhecer toda a vizinhança no início de suas obras e daí vai surgindo a amizade entre os dois. Durante a leitura você começa a sentir como se realmente fosse conhecendo Edith junto com Barry. Dá pra entender seus motivos pra não querer vender sua casa. Às vezes dá raiva do comportamento dela, mas assim como Barry aprendeu aos poucos, ela não era uma pessoa má, apenas queria manter o mínimo de independência que era possível. Esse livro nos ensina muito sobre paciência, como lidar com os mais velhos, e muito sobre nosso egoísmo. Muitas vezes nós queremos fazer as coisas para os outros achando que estamos ajudando, mas na verdade só queremos facilitar nossa vida. A linha que separa o que é bom pra eles e o que só é pratico pra nós é muito fina e Barry vai descobrindo isso de uma forma muito bonita. Edith era um mistério, as histórias que ela contava sobre a vida dela eram absurdas e inevitavelmente você se pega buscando sobre ela no Google. É um livro muito gostoso de ler e com certeza cheio de ensinamentos pra levar pra vida (e colocar em prática). Resumo: Um enorme shopping estava prestes a ser construído na cidade americana de Seattle, mas no meio do terreno havia a casinha de Edith Wilson Macefield, uma velhinha durona que estava decidida a não arredar pé dali. Quando o responsável pela obra, Barry Martin, foi conversar com ela, todos acreditaram que iria convencê-la a mudar de ideia. Mas estavam redondamente enganados. Nesta emocionante e singela história real, Barry conta como nasceu a inusitada amizade entre ele e Edith, e as lições de vida que aprendeu com ela. Hoje eu desisti.
Acordei e não tinha mais vontade de tentar, simples assim. Logo eu, a eterna otimista, aquela que sempre acreditou que há um motivo pra tudo, que o melhor está por vir. A pessoa pra quem os amigos correm quando não sabem o que fazer, aquela que no final tem sempre um bom conselho. Hoje a vida ganhou a batalha. As injustiças, as coisas que eu sei que eu merecia e não tive, as coisas que eu não merecia e aconteceram. Tudo isso ganhou de mim hoje. Me deixei chorar, me permiti xingar, chega de autocontrole. Gritei por tudo aquilo que eu sonhei e não pude realizar, por tudo aquilo que eu vi outras pessoas conquistando e eu não. Me levei pra caminhar na praia, senti o vento no meu rosto e a areia nos pés. Olhei pro horizonte e vi. Ali na minha frente, como que feito só pra mim, o pôr do sol mais espetacular que já presenciei. E a otimista em mim falou mais alto de novo. Amanhã começa tudo outra vez, a vida é uma eterna corrida atrás de sonhos. Não sei se vou conseguir realizar todos os meus, mas sei com certeza que quem desiste não consegue! Você já reparou nos bebês que nasceram na história de Friends e nos arranjos familiares?
Vamos lá:
Friends foi um dos seriados mais vistos da história, até hoje ainda é e seu alcance é gigantesco. É muito importante que se trate esses temas com naturalidade na televisão, pois infelizmente ainda vivemos em um mundo preconceituoso. Por outro lado, acho que as pessoas estão abrindo a cabeça e quem sabe num futuro próximo não haverá mais dinstinção de "fora dos padrões". |
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